quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

RETIRO ESPIRITUAL 2010

ATENÇÃO, AMADOS!
EM BREVE ESTAREMOS DISPONIBILIZANDO AS FOTOS DO RETIRO ESPIRITUAL 2010, REALIZADO NO ACAMPAMENTO NOVA JERUSALÉM. ESTAMOS EDITANDO AS FOTOS QUE SERÃO POSTADAS. SE VOCÊ TEM ALGUMA FOTO QUE GOSTARIA DE VER NO BLOG, ME MANDE PELO EMAIL:
revbaltazar@hotmail.com. Abraços.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Internet é de Deus?


Há alguns anos atrás, a era da informática ainda não havia se estabelecido em nossas vidas, nossa linguagem, nossos lazeres, e assim por diante. Desde o primeiro computador, surgido em 1946, até os dias atuais, cada vez mais temos sido fortemente influenciados pela era digital.
Seguindo os passos do computador, veio a internet. No princípio era de uso exclusivo dos militares americanos (isso na década de 60). Depois é que veio a se popularizar. No Brasil, a internet só ganhou notoriedade em 1995 pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia, quando foi aberta ao setor privado para exploração comercial da população brasileira. A partir daí, ele rapidamente se popularizou, criando conceitos e padrões e uma nova forma de viver e ver o mundo.
Assim como a invenção da impressa por Gutenberg revolucionou a informação, o advento da internet mostra-se cada vez mais que veio para ficar e mudar paradigmas. Cabe uma cuidadosa e séria análise, partindo de uma ética cristã, sobre os benefícios e perigos que a cibercultura trás à sociedade.
É extremamente oportuno e relevante falarmos sobre ética, explorando a cosmovisão reformada sobre o assunto. Tudo é muito veloz no mundo da web. As informações e tecnologias se processam numa velocidade estonteantes. É impressionante que um tema tão atual e relevante como esse, tenha tão pouca notoriedade nos círculos evangélicos. São pouquíssimos os artigos sérios que temos acesso. Da mesma forma, livros e outros impressos ainda não circulam o suficiente, para dar à população uma visão bíblica e reformada sobre o tema.
Há muito a ser feito nesse “novo mundo”. E a igreja deve ser uma voz profética, apontando erros e indicando caminhos.

A INTERNET E A ÉTICA

Seria possível viver sem internet hoje? Não! Pelo menos não a vida nos moldes que conhecemos do mundo atual. Para bem ou mal, ela já se ajustou às necessidades da presente geração. Já se fala e se vive em realidades virtuais. A mídia, a indústria, o comércio e as pessoas têm no mundo virtual uma nova maneira de comprar, vender, informar, se divertir, enfim, se relacionar de uma maneira nova, sem precedentes históricos.
Mais do que nunca, são necessários parâmetros éticos que possam regularizar esse mundo sem fronteiras. E por falar em fronteiras, foram todas removidas em se tratando de web. Hoje falamos de adultério virtual, sexo virtual, jogos ilegais e imorais, pirataria via internet, entre outras formas imorais e ilícitas de se usar a rede. Precisamos mencionar a criação de comunidades virtuais se expressando contra grupos étnicos e religiosos; orkut usado para “passar cola” aos estudantes; ofensas, mensagens racistas, entre outras[1]; fotos em blogs, sites e comunidades sem o consentimento[2] da pessoa, inclusive imagens de crianças e adolescentes, em situações que caracterizam pedofilia; envio de vírus de computador[3]; dar forward para várias pessoas de um boato eletrônico, e assim por diante.
Diante de tantas coisas ilícitas que vemos na internet, algumas pessoas podem usar o conhecido argumento: “... mas todo mundo faz”. Esta é a nossa maior vulnerabilidade hoje. Lembremos que isso não nos exime de responsabilidade legal, e nem moral.
O que motiva uma pessoa a usar ilicitamente e/ou imoralmente a internet? O que está por trás de suas ações[4]? A questão ética! A nossa cultura está profundamente influenciada por uma ética humanista[5]. Nesse tipo de conceito ético, o importante é o prazer pessoal. Sou levado a tomar atitudes, tendo-as como certas ou erradas, apenas se me dão alegria ou não. Construímos mecanismos de defesa, tais como: “não estou fazendo mal a ninguém. Só estou me divertindo”. Ou ainda: “É melhor fazer isso sozinho do que envolver outras pessoas, correndo riscos desnecessários”.
O certo e o errado são vistos a partir de uma perspectiva isenta de absolutos. Assim, certo ou errado é apenas uma questão de visão pessoal da situação em que o indivíduo está envolvido. A ausência de absolutos abre as portas para tolerância e prática de qualquer desvio de conduta. Outras conseqüências poderiam ser mencionadas quando a verdadeira ética é distorcida ou descartada. E nada tem feito isso de forma mais incisiva do que o mundo da internet.
A net também molda os conceitos éticos de seus cibernautas. Assim como a televisão, a exposição freqüente de crianças, adolescentes e jovens a site, chats e comunidades não recomendáveis, sem qualquer critério por parte de pais e responsáveis, acabam por moldar ou reformular os conceitos e pensamentos deles. Terão uma visão de mundo influenciada pelo pluralismo e relativismo que, com certeza marcará sua maneira de se relacionar com Deus e as pessoas.

REDIMINDO A INTERNET COM UMA ÉTICA BÍBLICA-REFORMADA

Ao analisarmos a internet com todos os seus prós e contras, podemos perceber que não dá para usá-la responsavelmente, sem uma base ética totalmente pautada nas Escrituras Sagradas. É claro que tais princípios, em todas as suas dimensões, só podem ser aplicados aos regenerados. Mas será que existem princípios bíblicos gerais aplicáveis a todos, regenerados e não-regenerados? Cremos que sim.
Partimos do princípio que Deus é soberano sobre todas as coisas. É do próprio Deus que emana todo padrão ético e moral, pelo qual todos os homens devem pautar suas vidas. Sabemos que todos os homens estão em pecado. “A Escritura diagnóstica o pecado como uma deformidade universal de natureza humana, em todas as circunstâncias e em todas as pessoas”[6]. Isso implica em dizer que o homem não só é pecador, mas manipula pecaminosamente aquilo que está à sua mão, como por exemplo, a internet. O homem, em seu estado de pecado, não implica em ser moral e eticamente neutro. Ele faz escolhas conscientes e deliberadas e colhe frutos disso.
Ao lidarmos com conceitos bíblicos sobre procedimento de todos os homens, encontramos alguns princípios que norteiam nossa ação em todas as esferas da vida. Neste caso, aplicáveis para uma utilização consciente e digna da internet. Lembrando que são princípios bíblicos, não religiosos.
Primeiro princípio: toda ética parte do próprio Deus. A Bíblia nos diz que Deus faz uma revelação geral de si mesmo e do que Ele espera dos homens. “Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se, no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho” (Rm. 2:15, 16). Ele estabelece uma norma geral de atuação moral, que serve a toda criatura. Mesmo os povos ditos como mais primitivos, tem na revelação geral de Deus lições suficientes para agir com lealdade, moralidade e ética para com o próximo e suas coisas. J. I. Packer diz: “Deus revela ativamente esses aspectos de si mesmo a todos os seres humanos, de forma que todos os casos de falha em render graças e servir ao Criador com justiça constituem pecado contra o conhecimento, e negações de ter recebido tal conhecimento não devem ser tomadas seriamente”.[7]
Mesmo aqueles que moldam suas vidas pela Palavra Revelada de Deus, as Escrituras Sagradas, tem na revelação geral de Deus normas claras para agir com ética, com moral e com justiça.
Segundo princípio: o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Ele criou o homem e a mulher, e ambos à sua imagem (Gn. 1.26-30). Há verdades que precisam ser salientadas, como por exemplo: o homem foi feito do pó da terra, que é uma declaração literal (Gn. 2.7). Essa criação a partir do pó da terra indica também as limitações morais do ser humano (Gn. 18.27; Sl. 90.3; 103.14). Porém, essas limitações não tornam o homem incapaz de responder dentro de um nível moral e ético tolerável para o convívio em sociedade. É claro que somente a regeneração efetuada por Cristo no coração humano, pode torná-lo definitivamente em nova criatura.
Essa extensão do pecado na vida do ser humano é conhecida como “depravação total”. Essa doutrina bíblica e reformada não nos dirá que o pecado afetou o homem por completo. Se assim fosse, seríamos equiparados aos demônios. A doutrina reformada nos diz que o pecado afetou todas as áreas do ser humano. Não há parte no homem que tenha ficado santa. Os homens vêm ao mundo pecaminosos por natureza (Sl. 51.5), e tornam-se pecadores pela prática (Rm. 3.10-18).
Mesmo sabendo que o âmago do ser humano foi contaminado pelo pecado (Mc. 7.21-23), e que ele não pode produzir nenhum bem que o justifique diante de Deus, isso não implica dizer que o ser humano não tem condições de viver em padrões morais e éticos aceitáveis diante de Deus e dos homens (Lc. 11.13; Rm. 2.14ss.).
A vida em sociedade, respeitando as autoridades, as pessoas e os limites, é mandamento claro do Senhor para que todos os homens observem. Quando há a quebra desses princípios, instala-se a corrupção do caráter, da moral, dos valores num grau intolerável.
A internet deve funcionar estruturada nesses princípios. Ela não é isenta disso. Como agentes do Reino de Deus, devemos ser os primeiros a insistir nesse padrão. A ética nas pequenas coisas é que dará condições de utilizarmos a web sem fazer dela uma arma que nos leva a desrespeitar a lei dos homens e de Deus.

CONCLUSÃO

É um enorme desafio que temos em tornar esse mundo virtual numa ferramenta útil para a humanidade e para o Reino de Deus. Desafio tão grande quanto as conexões da própria internet. Se não começar pela igreja, quem fará essa revolução?
Não podemos nos contentar em sempre apagar a luz da história. Devemos lançar a luz, e temos como fazer isso. Princípios éticos foram mostrados, os quais podem ser seguidos por todos os homens. Mas sabemos que somente uma completa transformação operada no coração humano, é que pode moldar profundamente a atitude do homem.
Pastores e líderes podem começar ensinando em suas igrejas a como desenvolver princípios bíblicos para lidar com esse mundo virtual. As Escolas Dominicais podem ser momentos para que esse assunto seja debatido. Mais artigos sério e reformado deve ser lançado na rede. Igrejas que têm páginas na Web não podem deixar de instruir as pessoas a como usar a internet. Uma mobilização mais acentuada por parte da igreja, com certeza produzirá os seus frutos, e esses serão colhidos, principalmente, por nossos filhos.

Rev. Baltazar L. Fernandes

BIBLIOGRAFIA

GEISLER, Norman L. Ética Cristã. São Paulo: Vida Nova, 2003.


LOPES, Augustus Nicodemus. Fundamentos da Ética Cristã. Disponível em: http://www.ipb.org.br/estudos_biblicos/index.php3?id=9


MILNE, Bruce. Estudando as Doutrinas da Bíblia. São Paulo: ABU, 1991.


PACKER, J. I. Teologia Concisa: Síntese dos Fundamentos Históricos da Fé Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 1999.


SANTOS, Valdeci da Silva. Benefícios e desafios da cibercultura. Disponível
em:http://www.ultimato.com.br/?pg=show_artigos&artigo=1233&secMest
re=1291&sec=1322&num_edicao=302
[1] Muitas provas obtidas no orkut já estão sendo utilizadas em processos de várias naturezas.
[2] Tal prática constitui crime, segundo a Constituição Federal, artigo 5º, tendo a pessoa direito a indenização.
[3] Código Penal, artigo 163: detenção de um a seis meses, ou multa.
[4] Não trataremos aqui sobre a realidade da natureza caída do homem. Disso falaremos no próximo ponto.
[5] Para mais detalhes, ver o artigo Fundamentos da Ética Cristã, de Augustus Nicodemus.
[6] PACKER, Teologia Concisa, p. 78.
[7] Ibid., p. 9.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Viagem Missionária Aos Ribeirinhos do Rio Guaporé

Essa viagem foi realizada em janeiro de 2009, por uma equipe formada por médicos, enfermeiros, estagiários e voluntários. Grande parte da equipe pertencente à Igreja Presbiteriana de Vilhena.

ACONSELHANDO PESSOAS DEPRIMIDAS


A história narra que por volta de 450 a.C. Hipócrates, médico de Cós, descreveu um quadro de tristeza, apatia, perda da auto-estima a que denominou melancolia, pois acreditava ser originado pela bílis negra (melanos = negro; cholle = bílis). Este termo atravessou os tempos, sendo usado por autores médicos como Arateus (120 -180 A.D.) e Galeno (129-199). Desde então a depressão vem sendo identificada e estudada para tratamentos eficazes.
Mas afinal, o que é depressão? Como e quando ela se manifesta? Quais são as fases da vida ou as situações em que ela se faz presente? Existe tratamento para a depressão? Quais são eles?
O levantamento de questões em torno da depressão nos ajuda a termos uma visão mais ampla sobre o problema. Segundo o site portalnatural, as pesquisas indicam que a depressão é um dos quatro distúrbios psiquiátricos mais freqüentes de nosso país. A estimativa é que a depressão afeta em torno de 6 milhões de brasileiros. É um número considerável de um mal que tira toda a expectativa de viver da pessoa afetada. Agora, o que nos chama a atenção é que grande parte dessas pessoas não são assistidas ou não procuram ajuda na sua “dor”. Mas estaríamos, como igreja, preparados para ajudar a esses que sofrem?
ENTENDENDO A DEPRESSÃO
Basicamente, há um consenso sobre o que é depressão (não sobre suas causas). Segundo o doutor Uriel Heckert, a depressão é caracterizada por perda do humor, diminuição do interesse pelas coisas, perda significativa do prazer e energia. Há, ainda, alterações no apetite e sono, sensação de fadiga, falta de concentração, indecisão, diminuição da autoconfiança, pessimismo, idéias de culpa, desejo recorrente de morrer, etc. É importante deixar bem claro que a depressão deve ser diferenciada de uma tristeza comum, como por exemplo, a perda de um familiar. Também se observa sintomas corporais como sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Percebemos, portanto, diante deste quadro, que uma pessoa acometida pelo estado depressivo sente-se o último e mais inferior dos seres.
Há diferentes tipos e intensidades de depressão. Alguns psiquiatras relacionam três tipos de depressão: 1) Depressão Maior, 2) Distimia, 3) Distúrbio Bipolar (maníaco depressivo). Porém, é comum dentre a comunidade psiquiátrica destacar somente duas (Depressão Maior e Distimia). A Depressão Maior, como o próprio nome sugere, instalasse rapidamente e é mais facilmente notada pelos seus sintomas bem definidos. Já a Distimia tem os seus sintomas mais discretos, arrastando-se por anos a fio. É um tipo de depressão mais difícil de ser percebida, mas que imprimi à pessoa que a experimenta um grande sofrimento emocional. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 15 a 20% da população mundial sofrem de Depressão Maior em algum período da vida. Quanto à Distimia, a estimativa é de 4 a 5% da população mundial. Há ainda um dado interessante em que a mulher é mais acometida pela depressão do que o homem, na proporção de dois por um.
Falemos sobre as causas da depressão. É um assunto ambíguo e de múltiplas opiniões. Fala-se no meio psiquiátrico[1] de multicausalidade: herança biológica (predisposição genética), alterações de funções cerebrais (redução ou excesso de certas substâncias neuroquímicas), constituição psicológica (a maneira como a pessoa vê a si mesma e o mundo, bem como a maneira de lidar com os reveses da vida). Sobre as causas da depressão, voltaremos a falar quando dermos uma visão bíblica sobre o assunto.

Depressão Física
Com depressão física queremos dizer as causas físicas para a depressão. As possíveis causas físicas da depressão são: idade acima dos quarenta anos; sem antecedente depressivo; longo tempo sem mudanças significativas na vida (mesmice!); pessoa sob medicação. Além dessas causas há ainda a relação das doenças degenerativas com o estado depressivo. Damos a seguir um quadro de doenças que podem levar à depressão: 1) Doenças que atingem o sistema nervoso, como o Mal de Parkinson, doenças vasculares, epilepsia, esclerose múltipla, mal de Alzheimer, infecções, tumores, narcolepsia (dorme nas horas mais inconvenientes), mal de Wilson (falta de cobre no organismo). 2) Doenças que atingem o sistema endocrinológico como o hiper e hipotireodismo, hiper e hipoparatireoidismo, síndromes pré-menstruais. 3) Doenças inflamatórias como a artrite reumatóide e tempora, lupus. 4) Deficiências de vitaminas C e B12, ácido fólico e niacina. 5) Temos ainda a depressão pós-parto, a hepatite, a insuficiência cardíaca e anormalidades eletrolíticas (sódio, potássio, cálcio, etc.).
Temos ainda doenças como o câncer que costumam levar à depressão. Ela costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza.
Pesquisadores têm chegado a conclusões (ainda não definitivas) que há uma ligação entre a depressão e as doenças cardíacas, principalmente enfarto do miocárdio. Isso pode ser devido ao alto stress e ansiedade experimentada pelas pessoas que sofrem de depressão. Mas, como dissemos, toda essa pesquisa ainda é inconclusiva, e ela nos fala mais das conseqüências do que das causas

Depressão Espiritual
Há uma relação entre depressão física e espiritual. Como diz o Rev. Wadislau, “a depressão atua sobre o organismo, uma vez que a alma se manifesta no corpo, e os sistemas hormonal e neural têm muito a ver com sua ocorrência”[2]. Ainda, “uma pessoa poderá induzir uma depressão física a partir de uma depressão espiritual, tanto quanto reagir de modo espiritualmente inadequado a uma depressão de ordem física”[3].
Quando falamos de depressão de origem espiritual, não estamos falando que alguns são mais pecadores do que outros, pois “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm. 3.23). Também não estamos afirmando que há tendência temperamental para a depressão, como afirma Tim LaHaye.[4] Mas a depressão espiritual tem como causa primeira o fato de pertencermos a um mundo caído, onde estamos sujeitos às dores que rasgam e dilaceram o nosso coração. Também a depressão está relacionada ao meu pecado, à quebra da aliança com Deus. Eu não posso querer agradar e temer mais aos homens do que a Deus e não sofrer as conseqüências decorrentes disso.

DEPRESSÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Uma das coisas que marca a infância e a adolescência é a alegria de viver e a disposição sempre presente em rir, correr, brincar... Dizemos logo que, quando uma criança não quer brincar ou fazer algo que ela goste, está doente. É importante para pais, pastores e conselheiros estarem atentos aos sintomas que mostram indícios de depressão em crianças e adolescentes para, assim, poder prestar-lhes os devidos cuidados. Estudos mostram que a depressão é mais freqüente em adolescentes do que em crianças. Embora na maioria das crianças a sintomatologia da depressão seja atípica, alguns podem apresentar sintomas clássicos de depressão, tais como tristeza, ansiedade, expectativa pessimista, mudanças no hábito alimentar e no sono ou, por outro lado, problemas físicos, como dores inespecíficas, fraqueza, tonturas, mal estar geral que não respondem ao tratamento médico habitual.
Os sinais e sintomas mais comuns que acompanham uma fase depressiva na criança e adolescentes são[5]:1- Mudanças de humor significativa2- Diminuição da atividade e do interesse3- Queda no rendimento escolar, perda da atenção4- Distúrbios do sono5- Aparecimento de condutas agressivas6- Auto-depreciação7- Perda de energia física e mental8- Queixas somáticas9- Fobia escolar10- Perda ou aumento de peso11- Cansaço matinal12- Aumento da sensibilidade (irritação ou choro fácil)13- Negativismo e Pessimismo14- Sentimento de rejeição15- Idéias mórbidas sobre a vida16- Enurese e encoprese (urina ou defeca na cama)17- Condutas anti-sociais e destrutivas18- Ansiedade e hipocondria
Há uma vasta pesquisa sobre a depressão na infância e adolescentes. Pesquisadores apontam algumas causas que levam à depressão nessa faixa etária. A violência e o excesso de atividades são vistos como os maiores causadores de depressão nessa idade. Há estudos que dizem que crianças e adolescentes apegados às coisas materiais, em contraste com os que não têm todo esse apego, são mais propensos à depressão. Será que não estamos lidando aqui com o velho problema da razão para viver? Com o grande vazio que só o Senhor Jesus pode preencher? É o consumismo criando ídolos no coração humano, mesmo na tenra idade.
Como lidar com a depressão nessa fase? Cremos que a criação de um ambiente de aceitação e segurança no lar e na igreja, é uma arma poderosa para a vida da criança e do adolescente. Ainda, a aplicação princípios bíblicos claros e coerentes à vida da criança e do adolescente, de forma que eles sintam prazer, motivação e segurança em praticá-los, são antídotos poderosos na vida dos pequenos.

AJUDANDO O DEPRIMIDO
Como ajudar o deprimido? Há uma falsa idéia de que para “levantar o astral” da pessoa deprimida, devemos contar uma piada, dizer palavras de ordem (p.e., ânimo! Ânimo!), expulsar o demônio da depressão, etc. Na verdade, para uma ajuda efetiva do deprimido, devemos nos focalizar nas emoções, nos pensamentos e comportamento do auxiliado. Diferentemente de metodologias reducionistas que vemos em determinadas psicoterapias seculares e alguns conselheiros cristãos, as pessoas devem ser vistas como um todo e tratadas respeitando a interação natural entre suas emoções, comportamentos e pensamentos. Larry Crabb diz que conselheiros podem ajudar outras pessoas em três níveis básicos:
Nível 1 – Sentimento problemático através do estímulo;
Nível 2 – Comportamentos problemáticos através da exortação;
Nível 3 – Pensamentos problemáticos através do esclarecimento [6].
Agora, o que dizer do uso de medicamentos nos casos depressivos? Três grupos de medicamentos antidepressivos têm sido mais freqüentemente utilizados para tratar as doenças depressivas: os tricíclicos, os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) e o lítio. Na verdade, outros tipos de medicamentos antidepressivos estão sendo desenvolvidos para serem lançados. A demanda é grande e os antidepressivos estão na moda. Os antidepressivos, como qualquer medicamento, trazem efeitos colaterais, alguns deles bem incômodos e indesejáveis. É digno de nota que, como conselheiros cristãos, só podemos admitir o uso medicamentoso em casos de depressão quando é constatado um problema físico. Mesmo nesses casos, é importante o acompanhamento pastoral do conselheiro, levando em conta que a depressão, seja qual for a sua causa (e cremos que a causa primeira, como dissemos acima, é a conseqüência de um mundo caído e o nosso coração dividido), afeta o ser humano por inteiro (corpo-alma).
Jesus, ao lidar com Pedro (João 21) o considerou como um ser integral. Seus sentimentos, comportamentos e pensamentos são levados em conta e trabalhados habilidosamente por Jesus. Com Ele aprendemos que ouvir empaticamente é um excelente caminho para a cura das almas feridas.
Faremos uma análise do Salmo 77, onde o salmista está vivendo uma das situações mais angustiantes da sua vida. A síntese dos seus sentimentos parece estar contida no versículo 2: “No dia da minha angústia, procuro o Senhor; erguem-se as minhas mãos durante a noite e não se cansam; a minha alma recusa a consolar-se”. Diante da sua dor o salmista experimenta alguns fracassos como a aparente ineficácia de suas orações, insônia (não me deixas pregar os olhos – v.4) e a grande dificuldade de desabafar (tão perturbado estou, que nem posso falar – v.4b). Diante da situação calamitosa de desesperança e angústia, típicas da depressão, alguns mecanismos de defesas são criados:
Primeiro, a tendência quase irresistível de viver no passado: “penso nos dias de outrora, trago à lembrança os anos de passados tempos” (v.5). É comum ao deprimido querer fugir da luta e se refugiar no passado. Essa arma eficaz de satanás (o saudosismo) tira de nós a capacidade do confronto com a situação que nos angustia.
Depois, a auto-análise: “de noite indago o meu íntimo, e o meu espírito perscruta” (v.6). Essa auto-análise tem dois aspectos: positivo, que é a auto-reflexão de como tem andado a minha vida; negativo, que é quando pensamos que o socorro vem de nós mesmos (O nosso socorro vem do Senhor – Sl. 121).
Sentimento de rejeição da parte de Deus: “Rejeita o Senhor para sempre? Acaso não torna a ser propício?” (v. 7). É a hora em que o deprimido começa a entrar em conflito: “será que não estou nessa situação por causa daquele pecado que cometi?” É hora de lembrar que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9).
Sensação de que as promessas de Deus perderam a sua validade: “Cessou perpetuamente a sua graça? Caducou a sua promessa para todas as gerações?” (v.8). Parece que a Bíblia não funciona. A pessoa não consegue colocar em prática certas porções das Escrituras.
Questionamento do caráter de Deus: “Esqueceu-se Deus de ser benigno? Ou, na sua ira, terá ele reprimido as suas misericórdias?” (v.9). É o momento que a pessoa começa a questionar o que está acontecendo com Deus. Nunca questionamos o que está acontecendo conosco. Nisso, o sentimento de aflição aumenta pela culpa de pensar coisas tão horríveis de Deus. Diante de tudo isso, quais as alternativas que a Palavra de Deus tem para a nossa vida, quando nem mesmo nós conseguimos entender a confusão interior que estamos vivendo?
Primeiro, tenha um irmão para te orientar. Sob o fogo da aflição nossos pensamentos não são claros. No meio dos embates, não tome decisões. Procure gente séria, que está dando certo para te orientar. Reconhecer suas limitações circunstanciais pode ser a maior bênção para a sua vida. No versículo 10b: “... mudou-se a destra do Altíssimo”, o salmista percebe que sua confusão é tamanha que ele chega a pensar que Deus não é mais o mesmo.
Segundo, relembre o que Deus faz e o que ele é: “Recordo os feitos do Senhor, pois me lembro das suas maravilhas da antiguidade. Considero também nas suas obras todas e cogito dos teus prodígios. O teu caminho, ó Deus, é de santidade. Que deus é tão grande como o nosso Deus?” (vv.11 – 13). O salmista consegue vislumbrar o passado, trazendo para o presente os feitos de Deus, seu caráter e bondade. Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele não trapaceia ou faz jogo sujo. Nele podemos confiar.
Por último, confie inteiramente no poder de Deus. Há alusões no texto à água (v.16) e nuvens ameaçadoras (v.17). Ao mesmo tempo em que nas Escrituras águas representam provações, chuvas representam bênçãos. Portanto, podemos esperar que Deus desfaça grossas nuvens ameaçadoras, que são as nossas angústias e aflições, em chuvas de bênçãos, esperança para dias vindouros.
CONCLUSÃO
Ao chegar à conclusão deste artigo, a sensação é de uma obra incompleta. São tantos aspectos que envolvem o sofrimento humano que nos sentimos como que “correndo atrás do prejuízo”. Somente o Senhor Jesus consegue desvendar os segredos do intrincado coração humano. Não poderia ser diferente, o vaso não tem segredo para o oleiro.
Cremos ter feito uma sucinta análise do problema que atinge tantas pessoas, inclusive no meio evangélico e, mais especificamente, em nossas igrejas locais. Há uma resposta altamente coerente para o problema da depressão contida na mensagem bíblica. Ao falar sobre onde procurar ajuda, um site médico cita vários lugares tais como: médicos de família ou clínicos gerais, especialistas em saúde mental, como psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais, centros de saúde, centros comunitários de saúde mental, departamentos ou ambulatórios de psiquiatria de hospitais, programas universitários ou de escolas médicas, serviços ambulatoriais de hospitais públicos, agências de assistência social e familiar, clínicas e hospitais privados, etc. Mas em nenhum momento encontramos qualquer menção ao papel do conselheiro cristão ou de recursos cristãos onde poderiam prestar ajuda ao que sofre.
Talvez a ajuda que a igreja dispensa nessa área ainda seja tímida e sem qualquer reconhecimento por parte dos de fora, mas é bom lembrar o que Jesus diz: um pouco de fermento leveda toda massa. Não podemos esperar qualquer reconhecimento significativo, pois o enfoque e princípios que regem a concepção em torno do problema são diametralmente opostos. Cabe a nós nos envolvermos na cura das almas feridas, sabendo que nosso trabalho no Senhor não é vão.


Rev. Baltazar Lopes Fernandes


BIBLIOGRAFIA
CLINEBELL, Howard J. Aconselhamento Pastoral. São Paulo: Paulinas e Sinodal, 1987.
CROWCHER, Rowland. Justiça e Espiritualidade. Missão Editora, 1988.
DEPRESSÃO. Disponível em: . Acesso em: 14 jan. 2005.
DEPRESSÃO E SOFRIMENTO. Revista Ultimato. Viçosa/MG.Ed. Ultimato, n° 269, março/abril 2001.
DEPRESSÃO INFANTIL. Sociedade Paulista de Psiquiatria Clínica. Disponível em: . Acesso em 14 jan. 2005.
ENTENDENDO A DEPRESSÃO. Nova Friburgo(RJ), 4 de Janeiro de 2005. Disponível em . Acesso em 14 jan. 2005.
GOMES, Wadislaw Martins. Aconselhamento Redentivo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
_______ Apostila de Fisiologia e Aconselhamento. São Paulo: CPGAJ, 2004.
HURDING, Roger F. A Árvore da Cura – Modelos de Aconselhamento e de Psicoterapia. São Paulo: Vida Nova, 1995.



[1] É importante esclarecer que neste ponto estaremos fazendo uma descrição da opinião psiquiátrica a respeito da depressão. Uma descrição bíblica será dada posteriormente.
[2] GOMES, Wadislau M. Apostila de Fisiologia e Aconselhamento. p.35.
[3] Ibid, p.35
[4] Em seu livro, “Temperamentos Transformados” (p.92), ele discorre sobre a depressão de Moisés, atribuindo-a ao seu temperamento, dizendo que o melancólico é mais propenso à depressão.
[5] www.psiqweb.med.br/infantil/depinfantil.html
[6] HURDING, Roger F. A Árvore da Cura. São Paulo, Vida Nova, 1998, pp. 33-37. Hurding faz um paralelo entre os níveis de Crabb com a psicoterapia 1, 2 e 3 de Cawley.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Namorar ou Ficar?


NAMORAR OU FICAR?
O dicionário Aurélio define NAMORAR como:
1) Procurar inspirar amor;
2)Andar de namoro com;
3) Enamorar-se (que por sua vez significa deixar-se possuir de amor, apaixonar-se). FLERTAR significa namoro rápido, namorico.

“FICAR” caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras
claramente estabelecidos: o que pode ou não pode é definido no momento
em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios
“ficantes”. A duração do “ficar” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos “ficantes”.

1) FICAR É NAMORAR DE BRINCADEIRA.
A Bíblia diz: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (Jr 17.9).

"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios"(Ef 5.15).

"Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens." (Cl 3.23). 2) FICAR É PRATICAR PARA VER SE VAI DAR CERTO.
Veja o exemplo de Adão (Gn 2.22) ou de Isaque (Gn 24.51).
A Bíblia diz: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7.7,8).
"Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim.” (Sl 40.1a).
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo”? (II Co 6.14-16).
Rapazes: Leia Provérbios 31.10-31
Garotas: O Salmo 1.1-3
"Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória” (Ef 3.20,21a). 3) FICAR É SUPRIR PROVISORIAMENTE A CARÊNCIA AFETIVA E SEXUAL.
A Bíblia diz: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (I Jo 4.19).
"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim.” (Mt 10.37).
"E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades". (Fp 4.19). "Abstende-vos de toda a forma do mal” (I Ts 5.22).
4) FICAR É CURTIR TODO MUNDO NUMA BOA, SEM COMPROMISSO.
A Bíblia diz: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.” (Ec 12.1). "Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (I Tm 4.12).
"O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta; o amor jamais acaba” (I Co 13.8,9a).
5) FICAR É NAMORO AVANÇADO, ONDE VALE TUDO.
Veja Juízes, capítulo 16.
A Bíblia diz: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo 1.9)

6) FICAR É A MODA ENTRE JOVENS E ADOLESCENTES
A Bíblia diz: “... Não sabeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4.4);
"Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. “(I Jo 2.15)”.
QUAL A IDADE CERTA PARA NAMORAR?
A Bíblia diz: “Por que vós irmãos, fostes chamados à liberdade, porém, não useis da vossa liberdade para dar ocasião à carne.” (Gálatas 5:13).
“TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (...) Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar.” (Eclesiastes 3:1,5).
1. Namorar não é a coisa mais importante da vida. Seja saudável e aproveite a adolescência para cultivar amizades sinceras e desinteressadas.
2. Preencha sua mente com coisas espirituais, medite na Bíblia todos os dias, e faça dos seus ensinos uma prática de vida.
3. É hora de estudar para construir o seu futuro. Leve a sério seu preparo intelectual. Ele o ajudará tanto nas coisas espirituais, quanto nas gerais. Busque conselhos em irmãos espirituais, para que suas decisões sejam maduras e não precipitadas.

Sejam Bem Vindos!!!

Olá amados
Estamos iniciando o nosso blog. Ele foi criado para compartilharmos tudo o que Deus tem feito em nossa igreja e em nossas vidas. Aqui você terá acesso ao que aconteceu na igreja e fora dela (fotos, recados, mensagens...) e, também, as Sociedades Internas (UPH, UPA, UMP, SAF, UCP) poderão deixar seus recados e programações. Então, acessem, divulguem e usem esse espaço para a honra e glória do nosso Senhor Jesus.

Abraço
Rev. Baltazar